É preciso resgatar as utopias: entoam em uníssono os velhos críticos da crise contemporânea. No pós Era dos Extremos, do adeus do pensamento único e da ordem neoliberal, novas “encenações” de revoluções estremecem as bases das relações de poder. Em menos de um ano, a massa, formada principalmente por jovens e estudantes, tomam as ruas da Espanha, de Portugal, de Londres, da Grécia e dos países árabes, naquilo que os analistas políticos convencionam chamar de primavera árabe.