TOPS – Copenhagen Fashion Week S/S 12


Henrik Vibskov.


TOPS COPENHAGEN FASHION WEEK S/S 12:

JEAN//PHILLIP

Os Ronin – “homem onda” no japonês – são uma casta de samurais renegada pelo seu lifestyle solitário, sem destino e sem cartilha. É a partir disso que Jean//phillip construiu sua imagem para a estação com lãs generosas, couro de cordeiro, linho lavado, cashmere e algodões transparentes; culminando num guerreiro urbano com perfume totêmico e com alfaiataria seca.

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HENRIK VIBSKOV

Este dinamarquês de 39 anos apresentou uma coleção que o mundo já tinha visto em junho, desfilada na semana de moda masculina de Paris. Mas nem por isso seu conteúdo se fez menos refresh. Justapondo moda e arte, Vibskov já possui uma estética consagrada, e a desdobrou muito bem em tricots, perfectos, shorts pregueados e calças de gancho baixo.

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IVAN GRUNDAHL

Há uma influência inegável de Rei Kawakubo no trabalho de Ivan Grundahl. Mas isso é um ponto a seu favor. Como bom antropófago Ivan se apropria do japonismo à sua maneira e é considerado sucesso comercial fora de sua terra natal, graças ao jogo de texturas e formas desiguais que elabora em seu discurso de tricot, couro e amarrações geniais.

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HUGO BOSS

A alemã Hugo Boss não faz rodeios e dá a mulher – mundial – o que ela espera para um guarda roupa contemporâneo e com a dose certa de sofisticação urbana. A alfaiataria – carro chefe da marca, cujo fundador vestiu oficiais da SS – aparece em casacos longos ou terninhos rocker com calças secas, enquanto os volumes se desdobram na estamparia ou em tecidos mais fluídos.

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ANNE SOFIE MADSEN

Pocahontas no ponto de vista escandinavo?! É assim que Anne Sofie Madsen destila uma estética apache em choque constante com referências cosmopolitas. Lindo, apesar de batido, o trabalho com aplicação de plissés dá resultado e o colete perfecto futurista com suas variações faz par perfeito à estamparia xamânica com ares místicos.

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TERMINAL 2

Prova que os trópicos não subiram a linha do equador apenas via Prada é o desfile CPH Vision / Terminal 2. O mix é descolado, cool e divertido. Pautado em cor e sobreposições, as peças que a princípio não inovam em absolumente nada se redimem pela mistura sugestionada de uma infinidade de códigos: street, noblesse, náutico e uniformes.

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EDIÇÃO: BRUNO CAPASSO
TEXTO: PAULO RAIC


Fotos: Press Copenhagen Fashion Week.